quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Carolina

Porque não abres os olhos, poetinha
E cantas assim de olhos fechados
Nas pontas dos pés

E faz-me sonhar também?

Como se faz pra tecer com nuvens, menina?
Me ensina,
Que eu quero aprender.

Me deixa entender, ou melhor
Me perder
como tu, que te perdes em linhas
Pra se (e me) encontrar em qualquer verso.

E espalhas tua música em prosa
Que também é canto
E canta

E te espalhas pelo ar em um sopro
Brinca como o sol e a chuva
E dança.


Pro meu espelho. Pro pedaço do mesmo espírito que se perdeu (ou se encontrou?) em algum dos caminhos entre lá e cá.

2 comentários:

  1. Danilo, você é demais! Me encontro em você e volto a me perder de novo, só pra não acostumar. Ser metade disso tudo aí não me faria incompleta, não mesmo... sua poesia me faz feliz.

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