quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ninguém precisa de amanhãs

Às vezes eu acho que o "preço" da vida é durar tanto.

Tem gente que diz que ela é curta demais... curta demais pra que?

Em pouco mais de duas décadas já tenho tudo que eu podia desejar. Ou melhor, já tive, porque - em apenas duas décadas - essa tal de vida que-deveria-ser-curta já fez questão de me roubar alguns desejos.

Eu fui feliz. Tive amor de mãe, de pai, de avó. Muito amor de avó.

Tive desses amores de início de novela, em que tudo dá errado, e desses de fim, que não tem defeitos. Tudo o que sobra são peças do orgulho - conhecimento e reconhecimento.

E agora me resta esperar que a vida me leve os amores e me compense o orgulho. E eu espero. O que eu não vou, ao final, é suplicar uns minutinhos e lhe dar o gosto de dizer-se breve. Não vou.

Vivo o que viver, o hoje sempre me bastou.

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